terça-feira, 23 de setembro de 2008

O Inferno e o Paraiso moram porta com porta.

Foi com essa impressão que fiquei depois do jogo em Paços de Ferreira. Conseguimos intervalar momentos de futebol bonito e eficaz com erros infantis e brindes que não se podem dar em alta competição, depois dos dois em Nápoles lá oferecemos mais dois desta vez. Mas um coisa é certa, quando jogamos bem jogamos muito bem, e é nesse sentido que vejo a equipa a caminhar.

Alguns destaques nem todos bons:
Quim - O que mais se aproxima do título do post. Partilha em poucos minutos defesas de grande nível com lances infantis, pouco usuais nele e que raramente vimos na época transacta, recupera depressa a confiança porque fazes falta ao Benfica e à equipa das Quinas.
Jorge Ribeiro - Uma agradável surpresa, alternativa válida ao "maradoninha", sério a defender e com um golo de levantar qualquer estádio que nos deveria ter dado a tranquilidade definitiva.
Centrais - Uma dupla inédita e das mais jovens de sempre certamente. Não foi por aí que as coisas se complicaram, uma mais visível (Sidney) outra mais discreto (Miguel) mas ambos eficazes e seguros.
Reyes - Já mais perto do Reys de encher o olho que eu me lembro, rápido na linha, cruzamentos certeiros e remate fácil, sempre em crescendo.
Nuno Gomes - Muito bem na missão que lhe foi dada de 2º avançado, bem em todos os aspectos menos no disciplinar. O ter sido pontapeado e o Benfica ter sido massacrado por entradas duras (Reys e Martins que o digam) não justificam o que ele fez, depois de algo semelhante no jogo com o porto.
Aimar - Entrou numa altura difícil e conseguiu ser esclarecido e manter a bola longe da área encarnada, gostei.
Quique - Mexeu bem na equipa, nunca se encolheu nem mesmo a ganhar por dois, e ainda bem.

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