Sexta-feira, 15 de Agosto de 2008 foi uma data marcante para mim, para a minha esposa e para a minha filha (de 4 anos feitos há pouco mais de um mês). Levei-a, pela primeira vez, à nossa Catedral!
Para evitar muita confusão e para que ela pudesse viver o embiente que envolve um grande jogo, fomos cedinho e por ali ficámos, no espaço entre o colombo e a Catedral, a ver a maré Vermelha passar, em direcção às bancadas. Muito animada, a pequena vibrava a cada camisola, a cada emblema, a cada manifestação de benfiquismo. Notóriamente feliz, sentiu-se bem, confortável, divertida e bem disposta.
Para juntar à camisola rosa-Benfica, ofereci-lhe um cachecol a condizer, cachecol esse que ostentou orgulhosamente toda a tarde, envergando-o à cintura primeiro e, à medida que o dia ía arrefecendo, ao pescoço, depois. Linda. Entrámos, faltava pouco menos de uma hora para o início da partida. Bancada TMN, piso 3, fila M, lugar 8 foi a cadeira que testemunhou este GRANDE dia na vida dela (e, confesso, da minha).
Entraram as equipas para os aquecimentos, pouco ou nada percebeu ela daquilo e, pouco depois, o primeiro momento alto do final de tarde, o inimitável e único voo da águia Vitória. Absolutamente deslumbrante, como que a dar as boas vindas às dezenas de crianças que, na sexta, se deslocaram à Luz. Um voo inacreditável que fez com que a minha filha me sussurrasse, com um sorriso BRUTAL na cara: "Coisa mais linda".
Começou o jogo e, como podem calcular, é algo que ainda pouco percebe e pelo qual pouco se interessa. Vi muito pouco do jogo, uma vez que estive com atenção a ela. Do que vi, achei que, tendo em conta o adversário se chamar Inter de Milan, jogámos bastante bem e foi realmente pena o Cardozo não ter metido aquela bomba logo ao início. Na segunda parte, o que mais sobressaiu foi o facto de ver que o Bruno Paixão está já bem pronto para o início do campeonato tendo tido, ao que parece, uma óptima pré-época, mostrando-se completamente "disponível" para a época que aí vem. Até a pequena Margarida o percebeu...
Chegámos ao carro, depois de terminado o dia, e foi o descanso da guerreira. Adormeceu, pouco depois de ter, com um sorriso, quando questionada se tinha sobre o que tinha gostado mais no dia, respondido, "a águia, pai. E o estádio ... coisa mais linda".
É a partir de aqui que a sócia n147601 vai despertar (já sem a minha influência) para o benfiquismo, para a chama imensa, para o amor ao clube, manifeste-o ela como entender, sei apenas que é orgulhosamente benfiquista. E ser-se benfiquista, com os valores bem interiorizados, é ser-se diferente. Orgulhosamente diferente!
É benfiquista e isso a envaidece.
Para evitar muita confusão e para que ela pudesse viver o embiente que envolve um grande jogo, fomos cedinho e por ali ficámos, no espaço entre o colombo e a Catedral, a ver a maré Vermelha passar, em direcção às bancadas. Muito animada, a pequena vibrava a cada camisola, a cada emblema, a cada manifestação de benfiquismo. Notóriamente feliz, sentiu-se bem, confortável, divertida e bem disposta.
Para juntar à camisola rosa-Benfica, ofereci-lhe um cachecol a condizer, cachecol esse que ostentou orgulhosamente toda a tarde, envergando-o à cintura primeiro e, à medida que o dia ía arrefecendo, ao pescoço, depois. Linda. Entrámos, faltava pouco menos de uma hora para o início da partida. Bancada TMN, piso 3, fila M, lugar 8 foi a cadeira que testemunhou este GRANDE dia na vida dela (e, confesso, da minha).
Entraram as equipas para os aquecimentos, pouco ou nada percebeu ela daquilo e, pouco depois, o primeiro momento alto do final de tarde, o inimitável e único voo da águia Vitória. Absolutamente deslumbrante, como que a dar as boas vindas às dezenas de crianças que, na sexta, se deslocaram à Luz. Um voo inacreditável que fez com que a minha filha me sussurrasse, com um sorriso BRUTAL na cara: "Coisa mais linda".
Começou o jogo e, como podem calcular, é algo que ainda pouco percebe e pelo qual pouco se interessa. Vi muito pouco do jogo, uma vez que estive com atenção a ela. Do que vi, achei que, tendo em conta o adversário se chamar Inter de Milan, jogámos bastante bem e foi realmente pena o Cardozo não ter metido aquela bomba logo ao início. Na segunda parte, o que mais sobressaiu foi o facto de ver que o Bruno Paixão está já bem pronto para o início do campeonato tendo tido, ao que parece, uma óptima pré-época, mostrando-se completamente "disponível" para a época que aí vem. Até a pequena Margarida o percebeu...
Chegámos ao carro, depois de terminado o dia, e foi o descanso da guerreira. Adormeceu, pouco depois de ter, com um sorriso, quando questionada se tinha sobre o que tinha gostado mais no dia, respondido, "a águia, pai. E o estádio ... coisa mais linda".
É a partir de aqui que a sócia n147601 vai despertar (já sem a minha influência) para o benfiquismo, para a chama imensa, para o amor ao clube, manifeste-o ela como entender, sei apenas que é orgulhosamente benfiquista. E ser-se benfiquista, com os valores bem interiorizados, é ser-se diferente. Orgulhosamente diferente!
É benfiquista e isso a envaidece.
1 comentário:
Orgulho de pai.
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